Aprendendo ao Ar Livre

A aprendizagem ao ar livre melhora o desenvolvimento intelectual e a saúde física dos estudantes, além de incentivar o pensamento crítico, trabalho em grupo, inteligência emocional e a capacidade de resolver problemas. 

 

 

Fora da Sala

A importância de atividades fora da sala de aula, em contato com a natureza, é confirmada por especialistas da área. Um estudo realizado pela pesquisadora Amanda Lloyd, do centro de pesquisa em educação da Western Sydney University, indica que as habilidades desenvolvidas em ambiente externo permanecem com os estudantes e melhoram seu desempenho durante toda a vida acadêmica.

“A aprendizagem é um processo complexo: cada um de nós faz novas e diferentes conexões a cada momento. Levar os alunos para fora da sala de aula permite ampliar as possibilidades dessas conexões”, diz Hannyni Mesquita, gestora de Educação Infantil do Colégio.

Segundo Hannyni, a aula externa pode reconectar a criança com a natureza, desenvolvendo uma ideia de sustentabilidade de maneira mais crítica e humana. “Quem não quer aprender a Física observando o trânsito, lançando um foguete de plástico? Aprender Ciências e Geografia dentro de uma piscina? Aprender sobre diferentes culturas com brincadeiras temáticas no pátio? Aprender sobre sustentabilidade em um bosque?”, questiona.  

 

Exemplos internacionais  

Na Finlândia, todos os estudantes de ensino primário devem passar pelo menos 25% do tempo de aula ao ar livre, e as condições climáticas não atrapalham esse hábito. Especialistas apontam que essa iniciativa é um dos primeiros motivos para o sucesso do sistema educacional finlandês, que sempre ocupa o topo dos rankings mundiais.  

Já na Inglaterra, um projeto desenvolvido pela Natural England, divisão pública responsável por garantir a proteção ambiental no país, levou a aprendizagem ao ar livre para 125 escolas britânicas nos últimos quatro anos. 

Os resultados para as escolas, em sua maioria periféricas, são crianças mais motivadas e saudáveis. Entre os professores e estudantes entrevistados, 92% apontaram maior envolvimento e interesse pelas aulas quando elas foram realizadas em ambientes externos. Além disso, 85% dos educadores afirmaram que o comportamento dos alunos melhorou enquanto 79% disseram ter percebido impactos positivos nas suas práticas de ensino. 

No Canadá, a ideia foi adotada de modo inovador. Uma escola na cidade de Stockholm construiu uma sala de aula ao ar livre, que é utilizada para atividades de todas as disciplinas do currículo.

A sala de aula aberta é formada por um chão de pedras de pavimentação, com espaço suficiente para acomodar todas as noventa crianças que frequentam a escola. Localizada em meio a árvores, a sala ao ar livre conta ainda com um celeiro, e oferece a possibilidade de aulas e atividades que fogem do cotidiano tradicional. 

Benefícios

Para o gestor educacional do colégio Madalena Sofia, Ivo José Triches, ao terem contato com a natureza e seus elementos, as crianças também estimulam os sentidos. “Em uma trilha feita às cegas, por exemplo, conseguimos trabalhar o olfato, o tato e a audição. Podemos também associar os produtos naturais com os encontrados nas prateleiras dos supermercados e farmácias”, conta. 

“Um dos objetivos dessas aulas é mostrar às crianças a importância do meio ambiente para que cresçam sabendo que os recursos naturais são finitos e, portanto, é preciso ser sustentável”, completa. 

Os benefícios da aprendizagem ao ar livre foram analisados em um estudo pioneiro realizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP). Segundo a pesquisa, aulas em contato direto com a natureza, oferecem um contraponto à vida urbana e ajudam a desenvolver nos estudantes habilidades como trabalho em grupo e autonomia, que levam a uma maior capacidade ética e moral. 

“A educação ao ar livre provê múltiplas oportunidades de tarefas cooperativas entre seus alunos”, aponta o estudo. “Na medida em que a vida nos grandes centros urbanos, por diferentes razões, restringe o acesso do jovem às áreas naturais, a educação pela experiência que se dá em tais locais ganha relevância para o desenvolvimento de indivíduos atentos às questões éticas.”

 

Fonte: 

Árvore fala por todo canto… pelas folhas, pelos galhos,
pelas raízes. Quer ver ?
Encoste seu ouvido aqui no meu tronco.
Você vai escutar meu coração bater.
José Mauro de Vasconcelos – Meu Pé de Laranja Lima

 

A semana do dia 21 de Setembro começa com a comemoração do Dia da Árvore, dia criado para marcar o início da Primavera no Hemisfério Sul. Nesse ano, especialmente, temos visto um cenário não muito feliz no que diz respeito à essa nossa amiga. Vemos no Brasil, e em outras partes do Mundo a situação das áreas verdes pegando fogo e sendo devastadas. Essa recuperação na reconstituição dessas áreas afetadas pode durar décadas, se houver boa vontade de nossa parte para fazê-lo.

Temos visitado o Pantanal desde o ano de 2010, especificamente a região de Poconé e Barão do Melgaço, no Estado do Mato Grosso, onde já proporcionamos a mais de mil estudantes, profissionais da educação e público geral a experiência de vivenciar a Natureza preservada e o cuidado de algumas instituições na luta dessa preservação. Nessas expedições a esse santuário (e nos outros visitados) temos tido a oportunidade de experimentar não só os recursos naturais preservados, mas, também o convívio com a cultura local, seus costumes, saberes e sabores, fazendo com que a experiência da estada se torne visceral.

Dessa forma, conhecer o Pantanal, assim como as demais riquezas do nosso país, nos torna comprometidos com sua “saúde” e, quando vemos o seu “sofrimento” sofremos junto. É como saber do sofrimento de um amigo que queremos muito bem. 

As árvores são esses amigos e amigas que queremos bem. Elas nos dão a sensação de um lugar confiável, onde a vida prospera, onde vemos a cada momento que temos um abrigo, uma esperança.

Essas nossa amigas são um grande símbolo da natureza e é uma das mais importantes riquezas naturais que possuímos. A grande diversidade de espécies de árvores existentes são fundamentais para a vida na Terra por vários motivos, tais como: as árvores aumentam a umidade do ar graças à evapotranspiração; elas evitam erosões; são as responsáveis na produção oxigênio no processo de fotossíntese; reduzem a temperatura do ambiente em seu entorno; e, o que mais me encanta, fornecem sombra e abrigo para algumas espécies animais.

Minha sugestão é que a gente possa adotar uma árvore perto de nossas casas ou trabalho como nossa amiga. Essa nova amiga vai ter sua atenção constante. Observe se pássaros fazem ninho nela, se eles se alimentam de seus frutos, se mamíferos usam de sua sombra e de seu abrigo. Repare a vida que nela há. Pergunte aos moradores mais antigos dessa localidade se sabem quem a plantou, quanto tempo está plantada, qual a relação dessa pessoa com essa árvore. Enfim, como uma nova amiga, queira conhecê-la e saber quais coisas boa ela tem feito para os que estão à sua volta.

Conheça de perto a natureza e toda a vida que há a sua volta. Você vai se surpreender  com quantidade de amigos que fará.

 

VIAJANDO PRA EXPERIMENTAR

Numa época de globalização e de grandes avanços tecnológicos, ficou fácil ter acesso a informações de qualquer natureza sobre qualquer assunto. É possível visitar os destinos antes mesmo de chegar neles. Outro dia, conversava com um amigo sobre um destino turístico e ele me falava com tanta propriedade que perguntei a ele quando ele havia estado lá, o que ele me respondeu: nunca. – É que pesquisei na internet. 

Ilha de Marajó PA

Todos os serviços, informações, dados, fotos, depoimentos, culinária, artesanato e tudo mais pode ser vistos e avaliados fazendo com que tudo possa ser “experimentado” antes de serem usados, uma vez que as escolhas são totalmente influenciadas pelas opiniões de outros turistas que já os utilizaram. Só que, como falei num post anterior sobre o prazer de viajar, “viajar é descobrir que todo mundo estava errado sobre aquele lugar”. Pois quando chegamos ao nosso destino todos os serviços, dados, lugares a culinária se tornam em vivências exclusivas e memoráveis.

“O turismo por si é uma atividade intrinsecamente experiencial, pois o indivíduo sai do seu local habitual para viver no espaço de outros, diferente da sua rotina. Nas viagens ditas tradicionais, em geral, são escolhidos três ou quatro pontos de visitação que são desenvolvidos ou estão preparados para este fim – algumas vezes chegam a parecer e algumas são mesmo um ambiente artificial. O turista entra no ônibus a partir do hotel e só desce no local a ser visitado, sem qualquer interação mais profunda com o local. Também pouco anda nas ruas, ouve os sons, sente os cheiros. O passeio tradicional, via de regra, visa a contemplar e registrar imagens para postar nas redes sociais e passar por lojinhas de lembranças padronizadas. Se observarmos os restaurantes normalmente utilizados por turistas, eles são desconsiderados pelos residentes, pois eles julgam que sejam mais caros ou mais “chics” do que os restaurantes comumente utilizados por moradores locais.”¹

Jalapão TO

O Turismo de Experiência e, também, o Turismo Criativo busca e valoriza  o resgate das histórias tradicionais do local, das família, histórias que despertem emoções no viajante. Observando hábitos locais que são únicos da região, elementos que que são distintos do que o viajante está acostumado em sua cidade e cotidiano. Sendo assim, a cultura popular, história, artesanato, gastronomia são fontes ricas de informações para transformar sua viagem em experiência.

O turismo de experiência oferece atividades que estimulam os cinco sentidos: as paisagens (visão), os sons daquele local, os pássaros, o barulho das crianças tomando banho de rio  (audição), a textura dos artesanatos e da arte local (tato), a culinária típica (paladar), o cheiro do mar, das flores, das plantas, do café fresquinho (olfato). Assim, todos os sentidos são estimulados e a experiência acessa uma emoção que gera arrepios ou lágrimas, sorrisos e lembranças.

Amazônia AM

O sentimento também é um dos elementos presentes no Turismo de Experiência, que oferece atividades afetivas que resgatam os sentimentos e emoções do turista. Estas atividades costumam gerar uma relação de carinho do consumidor em relação ao destino; Quando o viajante participa de uma atividade que revive um momento marcante, ativa a sua memória afetiva e gera uma emoção carinhosa em relação ao destino.

Conversar com pessoas mais velhas, artesãos tradicionais, cozinheiras, costureiras e quaisquer pessoas que possam ter histórias curiosas para contar, bem como uma forma única de trabalhar a matéria-prima, uma receita de chás da floresta, que mesmo com a medicina moderna ainda é usada pela população, uma comida de lamber os beiços, uma moda que seja típica da região como o caso das saias rodadas do carimbó no Pará. Todas essas experiências tornam as viagens inesquecíveis, pois mexem com todos os sentidos e despertam sentimentos.

Viaje! Deixe suas emoções levarem você.

VIAJANDO PRA EXPERIMENTAR

Numa época de globalização e de grandes avanços tecnológicos, ficou fácil ter acesso a informações de qualquer natureza sobre qualquer assunto. É possível visitar os destinos antes mesmo de chegar neles. Outro dia, conversava com um amigo sobre um destino turístico e ele me falava com tanta propriedade que perguntei a ele quando ele havia estado lá, o que ele me respondeu: nunca. – É que pesquisei na internet. 

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“VIAJAR É DESCOBRIR QUE TODO MUNDO ESTAVA ERRADO SOBRE AQUELE LUGAR”

Nesses momentos de isolamento nossas vidas mudaram um pouco. As pessoas estão em casa, mas a vontade de sair e desfrutar da natureza que nos cerca é muito grande. No entanto, conforme nos apresenta um estudo realizado no último mês (abril-20) pela FGV projetos, o Turismo no Brasil e no Mundo só se normalizará em 2021. Algumas empresas aéreas estão promovendo novos protocolos de segurança sanitária em aeroportos e aeronaves com o objetivo de proporcionar a melhor condição sanitária possível para os seus passageiros. O que está sendo tratado como O Novo Normal.
As pessoas estão querendo colocar o pé na areia, ir pra serra, aproveitar o ar puro. Chega de ficar em casa. Mas, como estarão as tarifas aéreas daqui há dois meses? Como programaremos viagens pra desfrutar a natureza?

Mas, como sabemos que tudo isso vai acabar, quero conversar com vocês sobre viagem. Dizem que “Viajar é descobrir que todo mundo está errado sobre outros lugares”. Pois quando a gente vai visitar um lugar que nunca foi, descobrimos que é muito diferente ouvir falar de um lugar e visitar, ao vivo e a cores. Quando visitamos um lugar, sentimos o cheiro da vegetação, o ar é diferente, experimentamos sabores e voltamos sempre diferentes.
É aquela sensação de “alma renovada” quando voltamos pra casa. Nos sentimos como o poeta Mario Quintana quando diz que “Viajar é mudar a roupa da alma”. Quando retornamos de um período de viagem as nossas ideias ficam mais criativas, nossas perspectivas mais aguçada, ficamos mais abertos ao novo, incorporamos novas ideias e costumes aos nossos hábitos. Passamos a gostar de comidas que nunca tínhamos experimentado. Enfim, alma e a mente lavadas.
Nesse período de Isolamento nós da CONHECER BRASIL VIAGENS estamos postando conteúdos referente ao ato de viajar. São recordações no Instagram e Facebook, lives, vídeos no YouTube que nos dão o gostinho de viajar. Visite as nossas redes sociais: @conhecerbrasilviagens e nosso site www. conhecerbrasil.com e viaje nas nossas lembranças e programe as próximas viagens aos destinos mais incríveis do nosso país. 
Conte com a gente pra conhecer o Brasil indo aos lugares mais incríveis!!!

fonte:
https://go.hurb.com/estudo-afirma-que-viajar-e-melhor-do-que-comprar-coisas-novas/

“Compramos coisas para nos fazer felizes e sermos bem-sucedidos. Mas isso acontece só por um tempo. Adquirir novas coisas é excitante apenas no começo, mas depois, nos adaptamos a elas”. Isso é o que diz o professor de economia da Universidade do Sul da Califórnia, Dr. Richard Easterlin, que argumenta sobre a satisfação da vida em relação ao dinheiro.

Jalapão TO

O Dr. Richard Easterlin ainda sugere que, em sua busca pela felicidade, em vez de gastar dinheiro em um carro ou TV novos aos quais você vai se acostumar, é melhor investir em experiências como atividades ao ar livre, viagens, aprendizado de novas habilidades ou shows de arte.

Jalapão TO

Uma coisa que todos nós temos em comum é a busca pela felicidade e a sociedade nos faz acreditar que o dinheiro é a ferramenta para alcançar esse sentimento. Mas isso não é uma verdade, o dinheiro pode até satisfazer nossas necessidades básicas e alguns desejos, mas depois disso…realmente não vai muito além.

As pessoas tendem a acreditar que é melhor gastar dinheiro comprando um bem material que durará muito tempo, em vez de gastar dinheiro em shows ou em férias. Mas de acordo com o Dr. Richert Easterlin, essa suposição está completamente errada, já que uma experiência como viajar te fará mais feliz a longo prazo.

Jalapão TO

Depois de conduzir estudos sobre a teoria de Easterlin, o dr. Thomas Gilovich, professor de psicologia na Cornell University, ainda acrescenta que “um dos inimigos da felicidade é a adaptação. Nossas experiências são uma parte maior de nós mesmos e mais do que nossos bens materiais. Podemos realmente gostar das coisas materiais. Podemos até pensar que parte de nossa identidade está conectada a essas coisas, mas mesmo assim elas permanecem separadas de nós. Já as nossas experiências realmente fazem parte de nós. Somos a soma total de nossas experiências.”

NInho de Tuiuiú – Pantanal MT

Em suma, vamos viajar, ir a shows, sair com os amigos, fazer esportes radicais, artes ou qualquer tipo de atividade! A felicidade que você sentirá ao vivenciar, compartilhar e falar sobre essa experiência com as outras pessoas, sobreviverá mais tempo que qualquer objeto que você possa comprar.

A atividade de viajar é momento de troca de conhecimento, experiência e prática da cidadania, observando aspectos sociais, econômicos e culturais, contribuindo para que o ambiente visitado seja preservado.

A CONHECER BRASIL leva você a essa experiência.

Faça uma viagem a locais de rara beleza onde você terá a oportunidade de vivenciar a cultura, culinária e costumes desse local. Tendo, assim, a oportunidade de contribuir com a melhoria da qualidade de vida dos moradores da região visitada..